SABER FALAR - COMUNICABILIDADE
Falar, conversar, dialogar, comunicar-se!
Parece e é fácil, mas saber falar.... o momento de falar.... o modo de falar.... com quem falar.... falar com isenção... falar com lucidez demanda a utilização de mecanismos mentais equilibrados que usamos muito pouco no dia-a-dia.
A experiência nos mostra que muitos obstáculos são transpostos se sabemos conversar e que muitas desavenças acontecem justamente por não sabermos ou mesmo não conseguirmos nos comunicar adequadamente.
É importante entendermos que em todas as nossas manifestações, inclusive na comunicação verbal, exteriorizamos energias positivas ou negativas , que vão facilitar ou dificultar a situação vivenciada no momento. Por exemplo, quando expomos determinado assunto que nos dá raiva ocorre uma repercussão energética de agressividade que pode contaminar o receptor. Por esse motivo é que muitas vezes uma simples conversa pode transformar-se num verdadeiro campo de batalha. São as energias que emanamos conforme as emoções que sentimos no momento.
Sabendo disso é imprescindível que estejamos com as emoções equilibradas e o racional extremamente atento. Com isso as energias exteriorizadas serão sadias e harmoniosas, protegendo o ambiente e os envolvidos na conversa.
Nos nossos relacionamentos diários, podemos avaliar o nível de nossa comunicabilidade: promovemos alegria, bem-estar e crescimento nas nossas conversas ou somos responsáveis por mal-entendidos, agressividade e desconfiança.
Colocar o emocional na frente da razão nas nossas interações verbais é quase sempre desastroso. A emoção desenfreada não dá tempo do mental trabalhar, de pensar na melhor maneira de falar e quando percebemos já falamos o que não devíamos, ou se devíamos, não falamos da melhor maneira, do modo mais sereno e esclarecedor, sem ferir, sem criticar, etc.
O que é conversar?
Conversar é trocar idéias, ou seja, é dar e receber informações num mesmo nível. A questão é que muitas vezes não trocamos nada; queremos somente passar a nossa informação e mostrar o nosso ponto de vista, não permitindo o retorno, principalmente se ele não for o que esperamos e queremos que ele seja. Aí o ego fala mais alto e a emoção toma conta, porque estamos apegados às nossas convicções de tal maneira que nos escravizamos pela paixão de nossas opiniões pessoais. E quantas mágoas não se prolongam por essa postura imatura e egoísta.
Saber falar e parar para ouvir o outro com atenção e interesse é um exercício diário que todos devemos realizar com vontade e determinação, sabendo que o autodomínio das palavras promove a harmonização e entendimento, facilitando todas as nossas relações, sejam elas afetivas, profissionais ou mesmo sociais.
Expressar-se de maneira ética, clara e fraterna é uma técnica infalível de conseguirmos a combinação perfeita entre o que queremos expor e o resultado que desejamos obter.
Nossa vida hoje é uma chance inigualável de fazermos a diferença para alavancar nosso processo evolutivo! Comecemos por nos expressar com equilíbrio, mostrando nossos pontos de vista com discernimento. Quando for conversar com alguém, vá desarmado, desapegue-se do orgulho; saiba que somos consciências em evolução, todos passíveis de erros e enganos! Compreenda e ouça com fraternismo sabendo que o outro tem dificuldades também. Nessa nova postura suas interações serão muito mais produtivas e com certeza, mais agradáveis.
Virginia Sibon, é pesquisadora da Conscienciologia e coordenadora de cursos do Colegiado Técnico Científico da ASSIPEC - Associação Internacional de Pesquisas da Conscienciologia – telefone: 4521-8541 Jundiaí (SP).
email: assipec@assipec.com.br e site: www.assipec.org
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